Google diz que Apple rejeitou seu aplicativo de voz, Google Voice

A recusa da Apple em distribuir o Google Voice através dos seus iPhones levou a FCC a enviar cartas para a Apple, AT&T e Google, em busca de explicação. A agência disse que queria compreender a situação duma maneira mais completo ao abrigo dos procedimentos regulatórios pendentes no domínio de exclusividade de aparelhos móveis e acesso aberto a tecnologia sem fio.
Na sua carta pública à FCC no mês passado, a Apple declarou: “Contrariamente aos relatórios publicados, a Apple não rejeitou o aplicativo de voz do Google, continua estudando-o.”
A carta da Google oferecia uma explicação confidencial dos fatos. Porém, muitas organizações de comunicação e individualidades assinaram um pedido de acesso ao conteúdo da carta ao abrigo do instrumento lega, Ato de Liberdade de Informação (FOIA, sigla em inglês), em vigor nos EUA.
O Google decidiu então que, uma vez que a Apple tinha feito pública a sua carta e ao lado da pressão do FOIA, ela haveria de tornar pública o conteúdo integral da sua carta.
A versão da carta disponível no site da FCC desde hoje revela que a explicação da Google é diferente da da Apple.
“Os dirigentes da Apple informaram ao Google que o aplicativo de voz, Google Voice, tinha sido rejeitado porque a Apple acreditava que a ferramenta duplicava a ideia central do discador do iPhone,” anuncia a carta do Google. “Os executivos da Apple indicaram que não queriam aplicativos que teriam potencial para substituir tal função.”
A carta da Apple descreve o discador do iPhone como “funcionalidade chave do telemóvel” e caracteriza a ação da companhia como em defesa da experiência do usuário do iPhone, enquanto que o Google, em sua linguagem, diz que tratou-se de uma defesa contra a concorrência.
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