Top 10 das tecnologias corporativas mais emergentes
Que o mundo da informática muda a cada dia todos sabem, porém, no mundo corporativo, as coisas tendem a ser um pouco mais lentas, pois pode-se perder milhões em investimentos errados. Como exemplo disso, podemos citar o Windows Server 2003, que agora vem sendo adotado.
Com base nisso, resultados de pesquisas apontam as 10 tecnologias que apesar de já estarem em uso em muitas empresas, não foram amplamente adotadas, mas que tem tudo para serem os “carros chefes” no mundo da TI. Fique atento para não perder seu espaço no mercado, confira:
Whitelisting
Com a constante metamorfose dos malwares e o enorme fluxo de arquivos maliciosas na internet, o velho modelo de segurança, baseado em assinaturas para detectar vírus, worms e trojans, já não funciona. A técnica de whitelistening consiste em uma abordagem inversa. Ela não sai procurando o que é malicioso, mas cria um “snapshot” dos processos do sistema, criando uma “lista branca” do que pode ser executado, impedindo assim programas “não aprovados”.
À princípio, o sacrifício de se controlar essas “witelistening” são imensos, mas com certeza, em breve, esse será o único meio eficaz de se acabar com a pandemia dos malwares.
Plataforma única para desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis
Aplicativos para dispositivos móveis nunca decolaram nas empresas, por duas razões;
O tempo que os desenvolvedores levam para aprender como programar para cada tipo de smartphone e a falta quase absoluta de portabilidade de dispositivo para dispositivo.
A tecnologia “cross-plataform mobile”, permitirá aos desenvolvedores escrever uma aplicação apenas uma vez e vê-la funcionar em diferentes dispositivos com um surpreendente grau de acesso aos recursos de cada smartphone. Aplicativos empresariais móveis, aqui vamos nós.
Hardware com gerenciamento de energia
As novas tecnologias de hardware já reduzem drasticamente o consumo de energia, mas apenas alguns dispositivos fazem um uso correto.
Os fabricantes de fontes de alimentação tem aumentado a eficiência de alguns de seus modelos para 80% ou mais, graças a um programa de incentivo à indústria (não no Brasil) chamado 80 Plus. Além disso, a maioria dos fabricantes de armazenamento, oferecem discos rígidos (hds) que desaceleram quando ociosos.
CPU’s de múltiplos núcleos, podem diminuir seu “clock”, quando não necessitam de alto poder de processamento e alguns chips podem “dormir”, mas geralmente são dependentes de algum software de gerenciamento de energia para tal função.
Chips de múltiplos núcleos
Até pouco tempo, achava-se que a corrida para o “clock” mais alto, em um chip de núcleo simples, iria durar para sempre. Não durou. Principalmente devido a questões de consumo de energia e ao pouco aproveitamento desses “clocks” cada vez mais absurdos.
Com o avanço das pesquisas, descobriu que fazia muito mais sentido distribuir a carga entre múltiplos núcleos de menor poder de processamento, contando com threads paralelos, já que seu consumo de energia é substancialmente menor e seu desempenho maior, tudo isso claro, se o software utilizado tiver suporte aos “multicores”.
Drives de “estado sólido”, ou SSD
Os drives SSD’s não são novos, mas hoje eles estão muito mais baratos que antes. No passado, era usado apenas para aplicações de altíssimo desempenho e que retornasse um lucro que viabilizasse seu uso.
Hoje seu uso já está muito mais difundido e devido a baixa significativa de preço, é usado como memória cache externa para aumentar a performance em muitos datacenters.
Eles se tornaram mais duráveis também e seu limite de memória de escrita foi aumentado, o que era um obstáculo a parte. Hoje, os SSD’s demonstram ter inúmeras vantagens que os HD’s mecânicos, tornando-se um item importante à ser levado em conta na aquisição de um equipamento.
Bancos de Dados “NoSQL”
Quebrando todas as antigas regras, Amazon SimpleDB, Google App Engine e CouchDB talvez tenham uma maneira melhor de armazenamento de dados para sua aplicação web.
Também chamados de Banco de Dados NoSQL, trambalham muito melhor com dados menos estruturados, como logs de segurança ou de sistema.
Porque procurar os mesmos controles aplicados à transações de dados mais “pesadas” se o controle que você precisa é mais simples? Trabalhando dessa forma, os NoSQL’s conseguem ter um desempenho muito superior, prometendo assim abocanhar uma boa fatia do mercado.
Virtualização de Input/Output
Nenhuma tecnologia nova abalou tanto as estruturas das empresas quanto a virtualização de servidores, a tal ponto de que não não se pode ao menos ser chamado de uma tecnologia emergente.
A virtualização de I/O é um complemento essencial para a virtualização de servidores: quando você executar um monte de VMs (máquinas virtuais) em um servidor, cada uma delas precisará de seu próprio I/O, porém, se você satisfazer essa necessidade com hardware, você rapidamente perderá espaços para rede e armazenamento.
Ela consiste em em alocar larguras de banda diferenciadas dependendo do tipo de serviço que cada servidor virtualizado irá prestar, desde pequenas alocações até alta disponibilidade de banda.
Eliminação da duplicação de dados
Estatísticas informam que os dados de uma empresa duplicam a cada 18 meses. Imagine o quando de largura de banda e consumo de armazenamento você perde com todos os dados duplicados existentes no seu sistema.
Muitos dados são extremamente redundantes, e vão desde e-mail e seus anexos até arquivos do próprio backup.
Os equipamentos de eliminação da duplicação de dados, ou “Data deduplication”, reduzem, e muito, essa quantia de dados não necessários. Para se ter uma idéia, em aplicações de backup, a redução chega a 50% do espaço em disco.
Nos próximos anos, esperasse que essa técnica assuma um importante lugar no cenário das empresas.
Virtualização de Desktop
A virtualização de desktops permitem ao departamento de TI centralizar o gerenciamento e controle de armazenamento de dados, assim como as configurações e aplicativos muito mais facilmente.
Cada usuário tem seu acesso por meio de Thin Clients. Economiza-se assim, na mão de obra e nas possíveis falhas de hardware.
Para 2010, foi prometido grandes avanços nessa área, pelas empresas Citrix e VMware (líderes de mercado).
MapReduce
Programadores, fiquem atentos. Essa tecnologia vai dar o que falar (aliás, já está dando). O MapReduce permite algo inteiramente novo: a capacidade de “quebrar” peta bytes de dados em uma fração do tempo que normalmente levaria.
Uma dos serviços mais conhecidos à usar o MapReduce, é o Amazon Elastic Mapreduce, que utiliza a tecnologia Apache Hadoop nos serviços Web da Amazon. Porém ela também está sendo incorporada nas principais soluções da IBM, Oracle e outros.
FONTE:http://if5.com.br/ O ADM-Um grande amigo meu!!...
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